HISTÓRIA DO FUNDADOR DO MUNICÍPIO DE ARARA
HISTÓRIA MUNICÍPIO DE ARARA
A origem do povoado de Arara, ocorreu na segunda
metade do Século XIX,
quando tropeiros viajantes
que faziam o transporte de carne de
sol, farinha de mandioca e rapadura, entre o Curimataú, Seridó e o Brejo Paraibano,
aproveitavam as sombras das copas das inúmeras árvores da família das "Baraúnas" que existiam nas proximidades de um riacho,
situado ao norte do Engenho Porções, nos contrafortes do Planalto da Borborema, depois de três léguas de cavalgada no local onde
hoje se encontra edificada a cidade de Arara.
Padre-Mestre-Doutor José Antônio Maria Ibiapina,
foi muito importante para o povoamento das "Baraúnas das Araras.
Aos poucos, este local tornou-se ponto de encontro
e de comércio entre os tropeiros viajantes que demandavam do Brejo ou da região do Curimataú onde
faziam suas compras de carne de sol, farinha de mandioca e rapadura, alimentos de primeira necessidade negociados
entre os "sertanejos" e "brejeiros" naquela área, que logo
ficaria conhecida pelo nome de "Baraúnas das Araras" em virtude do
grande número de aves desta espécie ali existentes ainda por volta do ano
de 1860.
Foi então que nesta mesma época, proveniente do estado
do Ceará, chegou a região o Padre-Mestre-Doutor José Antônio Maria Ibiapina, que muito influenciou para o desbravamento e
progresso da região do Curimataú, onde hoje se encontra o município de Arara. Ele
fundou próximo a atual cidade de Arara a Casa de Caridade de Santa Fé,
instalada no ano de 1866, em um terreno doado pelo Major AntônioPadre
Ibiapina, que chegou a
prestar igualmente relevantes serviços à comunidade que ali se formava.
Em 1876 o povoado já tinha cerca de 80 casas e 500
habitantes. Cândida Americana morreu pobre e esquecida, no final do Século XIX,
em um humilde casebre, edificado em frente a Igreja Matriz de Arara. Como no
Brasil, tem-se o costume de se esquecer a memória dos antepassados, o nome de
Cândida Americana ficou esquecido por mais de cinquenta anos, quando finalmente
foi lembrada na década de 1970, denominando uma rua secundária na cidade de
Arara.
Arara foi mencionada como distrito do município
de Serraria na
divisão administrativa do Brasil no ano de 1937 e 1938. No início da década de
1960 Arara já era
maior e mais acessível do que a própria sede do município, mesmo assim
continuava atrelada ao domínio administrativo dos serrarienses. Porém pouco
tempo depois Arara conseguiu sua emancipação política conseguida através da Lei
n° 2.602, de 1° de dezembro de 1961, ocorrendo sua instalação oficial no dia 19 do
mesmo mês e ano, desmembrando-se de Serraria. Muitos trabalharam pela sua
emancipação, dentre eles podemos destacar a família de Marísio da Cunha
Moreno.
Após sua emancipação política, Arara teve como
primeiro prefeito Dedício Pereira
Maia, que governou por apenas 1 ano como determinava o ato de sua
nomeação, foi um período de poucas mudanças, já em 1963 assumiu o poder Marísio
da Cunha Moreno, sendo o primeiro prefeito eleito em 07 de
outubro do ano
anterior, sendo uma figura muito importante desde a época do antigo distrito, pela maneira educada com
a qual tratava as pessoas. Durante o seu mandato, Marísio Moreno, tomou sérias
medidas administrativas que desagradaram muito aos comerciantes da recém-emancipada cidade, dentre as mais
impopulares, consta a transferência da feira
livre para o local
atual, que naquela época era visto como despovoado, distante e desfavorável,
além da proibição de se criar animais soltos nas ruas recém-calçadas. José da Cunha e sua esposa Cândida Americana Hermogenes de
Miranda Cunha, proprietários de jazidas de calcário na região.
O Major Antônio José da Cunha, também construiu
a primeira casa da futura povoação de Arara e muito contribuiu para o seu
desenvolvimento até o ano de 1881 quando veio a falecer com 94 anos de idade. Sua
esposa Cândida Americana, que era muito religiosa, fez a doação ao Padre
Ibiapina, de parte da fazenda, com casas, bovinos, asininos e muares para
construção de mais uma casa de caridade em Santa Fé. A Igreja Matriz de Arara
sob a invocação de Nossa Senhora da Piedade, teve sua construção iniciada também pelo Padre Ibiapina
Padre
Ibiapina, que chegou a
prestar igualmente relevantes serviços à comunidade que ali se formava.
Em 1876 o povoado já tinha cerca de 80 casas e 500
habitantes. Cândida Americana morreu pobre e esquecida, no final do Século XIX,
em um humilde casebre, edificado em frente a Igreja Matriz de Arara. Como no
Brasil, tem-se o costume de se esquecer a memória dos antepassados, o nome de
Cândida Americana ficou esquecido por mais de cinquenta anos, quando finalmente
foi lembrada na década de 1970, denominando uma rua secundária na cidade de
Arara.
Arara foi mencionada como distrito do município
de Serraria na
divisão administrativa do Brasil no ano de 1937 e 1938. No início da década de
1960 Arara já era
maior e mais acessível do que a própria sede do município, mesmo assim
continuava atrelada ao domínio administrativo dos serrarienses. Porém pouco
tempo depois Arara conseguiu sua emancipação política conseguida através da Lei
n° 2.602, de 1° de dezembro de 1961, ocorrendo sua instalação oficial no dia 19 do
mesmo mês e ano, desmembrando-se de Serraria. Muitos trabalharam pela sua
emancipação, dentre eles podemos destacar a família de Marísio da Cunha
Moreno.
Após sua emancipação política, Arara teve como
primeiro prefeito Dedício Pereira
Maia, que governou por apenas 1 ano como determinava o ato de sua
nomeação, foi um período de poucas mudanças, já em 1963 assumiu o poder Marísio
da Cunha Moreno, sendo o primeiro prefeito eleito em 07 de
outubro do ano
anterior, sendo uma figura muito importante desde a época do antigo distrito, pela maneira educada com
a qual tratava as pessoas. Durante o seu mandato, Marísio Moreno, tomou sérias
medidas administrativas que desagradaram muito aos comerciantes da recém-emancipada cidade, dentre as mais
impopulares, consta a transferência da feira
livre para o local
atual, que naquela época era visto como despovoado, distante e desfavorável,
além da proibição de se criar animais soltos nas ruas recém-calçadas.
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